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Jan 31, 2024

Sorte, porcentagens de tiro e o orgulho de Boston

Refletindo sobre a sorte no hóquei Não discutimos sorte com muita frequência em

Refletindo sobre a sorte no esporte hóquei

Não discutimos sorte com frequência no hóquei feminino. Em vez disso, tendemos a nos concentrar em habilidades, táticas e variáveis ​​mais misteriosas, como química e coração. Compreensivelmente, não gostamos de pensar que a sorte tem muita influência sobre o resultado dos jogos, mas às vezes a melhor explicação - pelo menos superficialmente - é a diferença entre ter sorte e azar. Afinal, o jogo é jogado com um disco de borracha congelado em uma placa de gelo. Às vezes, você se depara com um goleiro gostoso. Às vezes, o disco simplesmente não quica na sua direção.

No ano passado, o Boston Pride do PHF foi um time de hóquei absurdamente azarado - até os playoffs. Como você provavelmente se lembra, o Pride venceu a Copa Isobel de 2022. Portanto, pode ser fácil esquecer o quão azarados eles foram na temporada regular.

Então, como é o azar?

Em 2021-22, Boston teve uma porcentagem de arremessos de equipe de 6,92% em 20 jogos - quando tiramos os dois gols de rede vazia do Pride da equação, essa porcentagem cai para 6,64. Esse número pode não ser imediatamente registrado como notável, então vamos analisá-lo de uma perspectiva diferente. Os goleiros adversários (e, portanto, os times adversários) tiveram uma porcentagem média de defesa de 0,933 contra o Pride na última temporada. Para contextualizar, a média de Sv% da liga em 2021-22 foi de 0,913 e a média da liga no feriado de 2022-23 é de 0,907.

Mais ou menos, é como ter que jogar contra Amanda Leveille - que teve 0,937 Sv% em 2021-22 - quando ela está no auge de seu jogo. Todo. Solteiro. Jogo.

Esse 6,92 Team Sh% é o motivo pelo qual um time que venceria a Isobel Cup teve uma média de apenas 2,4 GF/GP e teve um péssimo 5,92 PP%. A última vez que o Boston jogou uma temporada completa (2019-20), eles tiveram média de 4,96 GF/GP e 22,86 PP% (em uma temporada de 24 jogos). Isso é metade dos gols, em média, por jogo. A diferença entre esses dois números é enorme, especialmente quando você considera quanta sobreposição houve entre as duas listas: Jillian Dempsey, Kaleigh Fratkin, McKenna Brand, Christina Putigna, Mallory Souliotis, Tori Sullivan, Mary Parker, Lauren Kelly e Jenna Rheault .

Como mencionei anteriormente, a porcentagem de arremessos da equipe é uma análise no nível da superfície, mas é praticamente o melhor que podemos fazer com os dados disponíveis publicamente. Se o Boston fizesse menos arremessos de áreas de alto perigo nas partidas e no PP, isso reduziria a porcentagem de arremessos do time. Mas não temos dados públicos de qualidade de tacada ou métricas como xGF% no hóquei feminino. Com isso dito, podemos olhar para algo como a porcentagem de arremessos do time como um lugar para começar a cavar quando tentamos entender por que um time tão bom quanto o Pride de 2021-22 foi 10-5-5 antes dos playoffs.

Mesmo sem melhores dados públicos, sabemos que um Team Sh% de 6,92 é terrivelmente azarado. É pisar em cada fenda de cada calçada da cidade sem sorte. É passar por baixo da maior escada do mundo sem sorte. Essa má sorte no sucesso do chute se representou em Boston perdendo 7 jogos por uma margem de um gol, incluindo um trecho de 5 derrotas consecutivas por um único gol. Naquelas noites, não importava que Katie Burt estivesse tendo uma temporada historicamente sensacional - o Boston simplesmente não conseguia marcar gols suficientes. Em algumas noites, parecia que eles não podiam comprar um gol.

A boa notícia para o Pride é que, em 9 jogos da temporada regular de 2022-23, essa maldição parece ter desaparecido há muito tempo - provavelmente exorcizada em total euforia com a celebração da Copa Isobel. O Pride deste ano está atirando em 10,48%, com uma média de quase o mesmo volume de arremessos que teve na última temporada regular. Você não pode inventar essas coisas.

Orgulho 2021-22

Equipe Sh%: 6,92

Equipe PP%: 5,92 (4 GF)

SF/GP: 34,70

Orgulho 2022-23

Equipe Sh%: 10,48

Equipe PP%: 17,2 (6 GF)

SF/GP: 35,00

Penso muito na temporada 2021-22 do Pride. Por que? Porque era estatisticamente absurdo para um time tão talentoso lutar tanto para marcar, especialmente no power play. Também penso nisso como alguém fascinado pela psicologia do esporte que testemunhou uma equipe inteira mudar seu comportamento depois de abraçar o que se tornou uma lei governante do universo para todos os fãs do Pride: 'Mantenha a calma e confie em Jillian Dempsey'. E sei que sempre pensarei nisso sempre que estiver pensando em sorte no esporte do hóquei.